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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Grávidas Podem Comer Chocolate! Veja também 6 Mitos e verdades da Gravidez.


B
oa notícia: grávida pode comer chocolate! Os especialistas dizem que a quantidade de cafeína presente no chocolate é pequena e, mesmo assim, não há nada que comprove que o consumo moderado de alimentos que contenham cafeína possa ser prejudicial às gestantes ou aos bebês. 
Na verdade, há até um estudo finlandês mostrando que mulheres que comeram chocolate durante a gravidez acabaram tendo bebês mais tranquilos. 
Outra pesquisa indica ainda que o chocolate, especialmente o tipo meio-amargo, pode ajudar a prevenir complicações da gravidez como a 
pré-eclâmpsia (caracterizada pelo aumento excessivo da pressão e a presença de proteína na urina). 
Claro que a moderação deve ser sempre a norma, já que chocolate demais pode dar enjoo e, ainda por cima, fazer você 
engordar além da conta, por ser um alimento calórico.
O exame de gravidez deu positivo. Depois da alegria geral, começa uma onda de palpites. Todo mundo acha que sabe tudo sobre gravidez e sempre tem algo a dizer. "As grávidas precisam comer por dois" ou "Não pode comer chocolate porque dá cólicas no feto" são frases clássicas. Enfim, durante essa fase, as futuras mães são "bombardeadas" por mitos e superstições, muitas vezes sem fundamento científico, e que geram confusão.


Verdades e Mitos da Gravidez


Para diminuir a preocupação das grávidas, a obstetra Mery Lubna, da Paraná Clínicas, de
Curitiba, e o ginecologista Luciano de Melo Pompei, membro da Febrasgo (Federação Brasileira
de Ginecologia e Obstetrícia), de São Paulo, desvendaram seis mitos da gravidez.


1. Grávidas sentem mais calor
VERDADE -
 Em geral, a gestante tem menos tolerância ao calor porque os hormônios fazem
com que haja um aumento da reserva de gordura no corpo, o que contribui para essa sensação
térmica. Com a chegada dos dias quentes de verão, a grávida também transpira mais, o que
facilita a perda de líquidos e sais minerais.


2. Comer chocolate durante a gestação provoca cólicas no feto
MITO -
 O consumo de grandes quantidades de chocolate provoca cólicas em recém-nascidos e
não no feto, segundo alguns pediatras, mas essa opinião não é unânime. Portanto, as mulheres
grávidas podem comer chocolate, desde que com moderação, devido ao grande valor calórico
do alimento. A ingestão em excesso de doces em geral aumenta o peso e, conseqüentemente, o
risco de desenvolver doenças como diabetes da gravidez e pré-eclampsia (pressão alta, edema e
liberação de proteína na urina).


3. As grávidas precisam comer por dois
MITO -
 A grávida deve ganhar de 8 a 12 kg. A alimentação nessa fase tem inúmeras finalidades,
entre elas manter a gestante saudável, contribuir para a formação adequada do feto e
armazenar nutrientes para a fase da amamentação. Focada mais na qualidade do que na
quantidade, a dieta deve ter um pequeno aumento calórico e variação de nutrientes. É bom
lembrar que se deve evitar o excesso de carboidratos, dando mais prioridade a proteínas,
frutas, verduras e cereais.


4. Ficar sem comer aumenta o enjôo
VERDADE -
 As gestantes não devem ficar longos períodos sem comer, pois a liberação de
ácidos no estômago vazio provoca o aumento dos enjôos. Além disso, o jejum aumenta os riscos
de hipoglicemia (baixo nível de glicose no sangue), que, além dos enjôos, pode acarretar
tonturas. A solução é a dieta fracionada: comer porções de seis a sete vezes por dia.


5. A prática sexual pode prejudicar o bebê
MITO -
 Após as primeiras consultas, o obstetra terá condições de liberar, ou não, a gestante
para a prática de relações sexuais. De acordo com estudos, durante o ato sexual ocorre o
aumento do fluxo sanguíneo na região da bacia e isso aumenta a oxigenação fetal. A prática
sexual não é recomendada em casos de anormalidades, como dilatação do colo do útero (que
geralmente ocorre no último mês da gestação), sangramentos vaginais e trabalho de parto
prematuro.


6. A gestante não deve praticar exercícios físicos no primeiro trimestre
MITO -
 Como o primeiro trimestre é período de maior chance de abortamento (de 10% a 15%
dos abortos espontâneos acontecem nessa fase), criou-se o mito. Mas a atividade física pode ser
indicada no começo da gravidez, desde que a mulher passe por uma avaliação médica completa
e esteja livre de fatores de risco. É claro que se for sedentária, deve ir com mais calma. Os
exercícios mais indicados são os de baixo impacto como caminhadas, ioga, natação e
hidroginástica.

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